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Autoconhecimento

Dicas para aumentar sua autoestima!

Minhas dicas para que você possa aumentar sua autoestima

 26 de janeiro de 2017
12 min de leitura

Dicas para aumentar sua autoestima!

Início de ano. Sem dúvida uma época propícia para muitas resoluções e planos para os próximos doze meses (ops, já são praticamente onze!!!). Por isso, desde o final de 2016, preparamos uma série de matérias especiais para ajudá-lo em seu planejamento para este novo ano.

Se você ainda não leu, que tal aproveitar o último final de semana de janeiro para fazer o planejamento 2017 para todas as áreas da sua vida? Acredito que os posts relacionados aí abaixo poderão te ajudar…

 

Antes mesmo de planejar 

Conheça os benefícios da autoestima

Não há o que se discutir, um bom planejamento e disciplina na execução são, com certeza, ingredientes fundamentais para se alcançarem as conquistas, o sucesso e a desejada felicidade, não é mesmo?

Contudo, um bom plano e foco nas ações falam muito do “como” pretendemos chegar aos nossos objetivos, sejam eles para o ano, sejam para uma vida toda. Mas, antes mesmo de definirmos nossas metas, precisamos buscar ampliar e aprofundar cada vez mais nosso autoconhecimento e nossa autoestima, pois isso vai nos ajudar a entendermos melhor quem somos, nossos dons e talentos e aonde desejamos chegar.

“Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir.” (Sêneca)

Quanto de verdade nessa frase! Antes de estabelecer objetivos, metas e prazos, é preciso clareza de propósito! Vocês sabem que sou super entusiasta do autoconhecimento como forma não apenas de se conhecer e conhecer os próprios limites, mas também de entender nossas emoções e sentimentos, aprender a se aceitar, se amar e descobrir nosso propósito de vida. Aí sim, precisamos levantar âncora, içar as velas e singrar em direção à realização e à felicidade!

Quanto mais eu me conheço, maiores as chances de eu me aceitar e fazer crescer minha autoestima. E quanto mais em alta minha autoestima, maiores as chances de eu conquistar o sucesso!

Autoestima?

Este é aquele momento em que devemos parar e fazer mentalmente a pergunta: “mas, afinal, o que vem a ser essa autoestima?”. Sim, porque muitas pessoas têm dúvidas sobre o que significa “ter autoestima”. Algumas pessoas pensam que autoestima tem a ver com a sua aparência ou com o quão popular elas são com os amigos e com as pessoas em geral. Outros acreditam que ter um belo corpo vai ajudá-lo a ganhar autoestima, enquanto outros pensam que é preciso realizar algumas coisas bacanas para se ter uma boa autoestima.

Mas, em resumo — e pra tentar simplificar –, podemos afirmar que autoestima significa gostar de si mesmo do jeito que você é – com suas falhas, medos, imperfeições e tudo o mais. Em uma sociedade como a nossa, essa tarefa pode ser mais difícil do que parece, pois muitas vezes somos induzidos a avaliarmos nosso próprio valor por indicadores materialistas, como o modelo do carro que dirijo, a escola dos meus filhos, meus diplomas, o tamanho da minha casa ou meu cargo na empresa.

Porém, a autoestima não vem das circunstâncias externas, ela vem de dentro. Uma pessoa com a autoestima “em alta” ou saudável, é alguém que tem conhecimento de suas forças e fraquezas e consegue viver a vida de forma serena mesmo assim. Pessoas com uma boa autoestima são capazes de se sentir bem sobre si mesmas, apreciam o seu próprio valor e têm orgulho de suas habilidades e realizações. Elas também reconhecem que, embora não sejam perfeitas, suas falhas não desempenham um papel esmagador ou irracionalmente massacrante sobre suas vidas ou sobre sua própria autoimagem (como elas se vêem).

Talvez, a esta altura, novas perguntas possam surgir em sua mente: “Ok, mas e se esse não é exatamente o meu caso? E se eu sofro com minhas limitações, se me penitencio com as minhas fraquezas? E se essa dificuldade de me aceitar impede meu crescimento e sucesso? Há alguma maneira de eu melhorar minha autoestima, levando-a a um nível saudável?”

Caaaalma… há esperança, e tudo sempre começa por procurar se conhecer e conhecer seus próprios limites e fronteiras, sem medo. Portanto, o primeiro passo para melhorar sua autoestima é saber a quantas ela anda.

 

  1. Faça um Inventário

Você não pode consertar o que não sabe. E isso também é verdade para a sua autoestima. Não adianta ficar dizendo pra si mesmo: “Eu sou um vacilão. Eu sou uma pessoa má. Eu não faço nada certo”. Pare! Isso não é verdade. Sim, ok, todos nós vacilamos de vez em quando. Mas ficar remoendo o erro e colocando nosso vacilos no centro da nossa identidade não é a solução. Precisamos, sim, reconhecer nossas “pisadas na bola” e tratar de seguir em frente.

Pegue uma folha de papel e faça um risco vertical bem no meio. No lado direito, escreva: “Forças”, e no lado esquerdo escreva: “Fraquezas”. Liste dez de cada. Isso mesmo, dez. Se você sofre de baixa autoestima, isso pode parecer demais do lado de “Forças”, mas esforce-se para encontrar dez.

Uma dica: esta mesmo difícil encontrar dez fortalezas? Tente se lembrar de coisas que as pessoas têm dito para você ao longo dos anos:

 – Obrigada por ter me escutado na outra noite, quando tudo o que fiz foi falar um monte na sua orelha! 

 – Você fez um grande trabalho com esse projeto. 

 – Nunca vi alguém que gostasse tanto de tarefas domésticas como você. 

 – Você tem um talento natural para contar histórias.

Embora você ache que uma determinada “Força” é boba ou pequena demais para listar, coloque todas elas em sua lista mesmo assim.

Este é o seu “Inventário de Autoestima”. Ele vai permitir que você saiba todas as coisas que já disse a si mesmo sobre o quanto é “vacilão”, mas também vai lhe mostrar que há muitas outras coisas que você faz bem. Além disso, você vai conseguir identificar que algumas das fraquezas você pode ser capaz de mudar, basta trabalhar uma delas por vez, talvez ao longo de um mês ou mesmo de um ano. E lembre-se: ninguém muda as coisas da noite para o dia, portanto, não crie uma expectativa irreal de que você pode mudar qualquer coisa em apenas uma semana.

 

  1. Tenha expectativas realistas

Nada pode ser mais destrutivo à autoestima do que criar e alimentar falsas expectativas. E fique atento: algumas vezes nossas expectativas são tão pequenas, mas ainda assim irreais. Por exemplo, “Eu desejo que minha mãe (ou pai) pare de me criticar”. Hã?! Fala sério, isso nunca vai acontecer! Mas também não é motivo para você permitir que tais críticas deles afetem a maneira como você se vê, sua autoimagem. Aceita um conselho? Ajuste suas expectativas, sua autoestima vai agradecer.

Isso também pode ajudar você a interromper o ciclo de pensamentos negativos a seu respeito, que reforçam sua baixa autoestima. Quando estabelecemos expectativas realistas em nossa vida, conseguimos parar de repreender a nós mesmos por objetivos “utópicos” inatingíveis.

 

  1. Deixe a perfeição de lado

A perfeição é simplesmente inatingível para qualquer um de nós. Esqueça, você – e eu! – nunca seremos perfeitos. Você nunca vai ter o corpo perfeito, a vida perfeita, o relacionamento perfeito, os filhos perfeitos, a casa perfeita. Sua vida não vai ser uma propaganda de margarina. E, muitas vezes, caímos nessa cilada da mídia, acreditando que isso é possível e esperando por isso. Em vez disso, agarre e celebre cada uma de suas conquistas, reconhecendo o seu real valor. Nada de desmerecer ou não dar o devido valor às suas realizações, com pensamentos do tipo: “Ah, isso é tão fácil, não foi lá grande coisa”. Na verdade, pode ser uma boa ideia manter uma espécie de pequeno diário, onde você vai anotar uma lista de suas realizações. Você pode fazer isso todos os dias, uma vez por semana ou mesmo mensalmente. O importante é que você vá registrando e ligando cada pequena conquista, como um jogo de ligue-os-pontos da vida!

Mas nem tudo são acertos e conquistas, não é verdade? E é muito importante tirarmos lições dos erros que cometemos. Ei, isso não significa que você é uma má pessoa, quer dizer apenas que você comete erros (como todo o mundo). Erros são uma oportunidade para aprender e para crescer. Mas, para isso, não podemos a cada engano cair na autocomiseração e nem na conversa negativa sobre nós mesmos – do tipo, “ah, coitadinha de mim, como sou incapaz”.

 

  1. Explore você mesmo

“Conhece-te a ti mesmo.” Essa máxima grega, presente em muitas escolas filosóficas ao longo dos tempos, nos encoraja a nos engajarmos em uma jornada de autoconhecimento. E, ao bem da verdade, as pessoas mais bem resolvidas e felizes que já encontrei na vida foram pessoas que colocaram esse pensamento em prática. Não se trata apenas de conhecer seus pontos fortes e fracos, mas também de se abrir para novas possibilidades, novos pensamentos, experimentar coisas novas, novos pontos de vista e novas amizades.

Às vezes, quando ficamos olhando muito para nós mesmos, podemos achar que não temos nada para oferecer ao mundo ou para as pessoas. Mas pode ser também — e eu acredito nisso — que simplesmente ainda não tenhamos encontrado tudo o que podemos oferecer – coisas que sequer consideramos ou nem mesmo pensamos ainda. Descobrir o que podemos “dar” ao mundo é apenas uma questão de tentativa e erro. É assim que as pessoas se tornam o que elas sempre desejaram ser: assumindo riscos e “arriscando” fazer coisas que normalmente não fariam.

 

  1. Ajuste sempre sua autoimagem

A autoestima não tem valor e nem utilidade, se ela for baseada em uma “versão ultrapassada” de você mesmo, que nem sequer existe mais. Eu costumava ser muito boa em algumas coisas que hoje eu não consigo mais fazer. Na minha infância e adolescência estudei muito até aprender a dançar balé, hoje acho que não consigo mais executar nem metade do antigo repertório… E assim acontece com tantas coisas as quais, com o tempo, descobrimos que não éramos tão bons ou simplesmente deixamos de praticar.

Mas, sem problemas. À medida que cresci, ajustei minhas crenças a respeito de mim mesmo e das minhas “fortalezas”. Estudei, aprendi muito sobre o mundo dos negócios e me tornei uma profissional mais bem preparada; eu me tornei uma atleta de fisiculturismo… E hoje eu não olho para o passado e penso: “puxa, como eu queria dançar balé como antigamente” (ou, se eu realmente desejar isso, vou tratar de correr atrás, voltar a estudar e praticar para voltar a ser uma “bailarina”). Mas, em vez de me focar olhando para a velha e distante Renata, procuro me avaliar com base no que está acontecendo na minha vida hoje. Fica a dica: ajuste continuamente sua autoimagem e autoestima às suas habilidades e capacidades atuais e não àquelas do passado, ok?

 

  1. Pare de se comparar com os outros

Acredite, nada pode prejudicar mais nossa autoestima do que comparações injustas. “Fulana tem 3 mil amigos no Facebook, eu só tenho 300”; “Beltrana tem um carro lindo, e eu aqui andando de ônibus”; “Sicrana cozinha como uma masterchef, eu não sei nem fritar um ovo”… A verdade é que, quanto mais fazemos esse tipo de comparação, mais afetamos nossa percepção e sentimentos sobre nós mesmos.

Tudo bem, sei que é difícil, mas você precisa parar de se comparar com os outros. A única pessoa com a qual você deve competir é com você mesmo. Esse tipo de comparação é muito injusto, pois nunca sabemos de verdade como é a vida das pessoas. Podemos, olhando “de fora”, achar que é tudo um mar de rosas, mas a realidade ser beeeeem diferente. Lembre-se: as aparências enganam.

Eu sei que falar é fácil e que, na prática, a teoria é diferente! Mudar sua autoestima leva tempo e exige muita paciência da sua parte. Porém, faça um esforço e procure ser mais justo, mais realista e menos exigente consigo mesmo. Tenho certeza de que você terá uma agradável surpresa. Boa sorte!

Busque seu propósito. Deixe  seu legado.

Rê Spallicci