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Diversidade & Inclusão

Teto de vidro na Liderança Feminina

Ultimamente este tem sido um tema que tem aguçado minha curiosidade!

 1 de outubro de 2015
4 min de leitura

Teto de vidro na liderança feminina

Ultimamente este tem sido um tema que tem aguçado minha curiosidade!

Sou uma entusiasta do público feminino, não apenas por ser mulher e me orgulhar muito disso, mas principalmente porque acredito que  temos diferenciais genéticos que carregamos de nossos antepassados e advém da capacidade única de uma mulher dar a vida a outro Ser Humano! Olha que coisa mágica!!!

Nós mulheres somos muito especiais, é como possuir super poderes em relação aos homens. Temos habilidades muito específicas!

Porém, muitas mulheres ainda não despertaram para isso tudo. O mundo corporativo está se ajustando às demandas femininas aos poucos, ao mesmo passo em que as mulheres estão se adaptando às “regras do jogo” do mundo corporativo!

Acredito que haverá em breve um grande ajuste de conduta, de valores e de percepção da melhor forma de trabalho, onde todos ganharão: mulheres, homens e as organizações!

As primeiras mulheres que desbravaram o mercado de trabalho sofreram bastante, e para se estabelecer neste ambiente competitivo e até então puramente masculino,  abriram mão de muita coisa do perfil feminino como filhos, família e até esteticamente muitas mantinham seus cabelos curtos e usavam roupas bastante sérias.

Hoje percebemos que este modelo não é sustentável, e por isso defendo que haverá um grande ajuste e as próximas gerações terão ambientes de trabalho mais saudáveis, conseguindo equilibrar com facilidade vida pessoal e carreira.

O teto de vidro pressupõe um modelo de discriminação, uma vez que as mulheres dispõem de menos tempo para horas extras excessivas, Happy Hours, jantares de negócios já que conciliam família, filhos, estudo, e a rotina feminina, que vamos combinar é bastante ativa. Muitas vezes nos desdobramos nos horários vagos para dar conta de tudo! Enquanto muitos homens mantém estes horários mais livre e se dedicam a fazer networking, e é justamente nestes momentos que fazem seus “acordos de cavalheiros”,  e as mulheres ficam vendidas nas reuniões seguintes com as mudanças repentinas de rumo.

O público feminino tende a ser menos disposto a fazer acordos e participar de jogos corporativos, são muito sensíveis e percebem movimentos embora algumas vezes não consigam interpretar exatamente o que está por trás deles.

Eu enfrento dificuldades como essas todos os dias, sempre fui muito fiel a minha essência, e precisei ser muito forte para me manter firme à minha personalidade, em tudo que acredito e que me faz feliz. Sei que minha imagem descola, em alguns aspectos, da imagem de uma executiva padrão. Para começar sou super jovem, vaidosa, adicione uma pitada de excentricidade, um cabelo na cintura e uma criança interna gigante da qual não abro mão e é justamente ela que me faz sonhadora, criativa e inquieta! Como podem ver sou bem diferente do suposto padrão, se é que deveria haver qualquer padrão!

Eu acredito que a medida da nossa felicidade esta associada ao quanto nos conhecemos, batalhamos pelo que acreditamos e respeitamos nossa essência! Precisamos ser fiéis a nós mesmos!

Algumas vezes a carreira profissional pode nos afastar dessa essência, meu conselho, nunca permita!

Seja você mesma e se realize em sua carreira! Tenho certeza que encontrará o local certo para ser você mesma!

Busque seu propósito. Deixe seu legado.

Rê Spallicci