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Uma festa de união e doação

Natal é tempo de celebração, união e confraternização. Conheça as origens da festa cristã celebrada praticamente no mundo todo.

 18 de dezembro de 2015
4 min de leitura

Uma festa de união e doação

No dia 25 de dezembro, boa parte da sociedade ocidental comemora o Natal, uma festa cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo.

Momento de reunir os familiares, celebrar a vida e agradecer pelas conquistas. Tempo de reflexão, compaixão e solidariedade.

A celebração do nascimento de Jesus foi instituída oficialmente pelo Papa Libério, no ano 354 d.C. Segundo estudos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao “nascimento do deus sol invencível”, que comemorava o solstício do Inverno. Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, a Igreja procurou “cristianizá-las”, fornecendo-lhes simbolismos e uma nova linguagem cristã.

Ao longo desses 1.661 anos, desde a criação oficial da festividade, muitos outros símbolos foram sendo criados ou absorvidos, até o Natal se tornar o que conhecemos hoje, com árvores, guirlandas, ceia, Papai Noel, presentes e todos os outros ícones que nos remetem à noite feliz.

Símbolos

Conta-se que Martin Lutero (fundador do protestantismo) caminhava uma noite por um bosque, quando olhou para o céu e viu uma cena que o deixou encantado. As estrelas brilhavam entre os ramos dos altos pinheiros do bosque, parecendo luzes de velas a tremular nos galhos. Então, Lutero teve a ideia de levar um pinheiro para casa. Substituiu a luz das estrelas por pequenas velas e as  acendeu na noite de Natal para representar as estrelas do céu da noite em que Jesus nasceu. Surgia assim, segundo essa versão, a árvore de Natal.

Assim como a árvore, outros símbolos foram sendo criados, em diferentes épocas e também por razões distintas. Os cartões de Natal, por exemplo, foram criados por pura falta de tempo de um homem do século XIX: o Inglês Sir Henry Cole. Relata-se que Cole, em certo Natal, não dispondo de tempo suficiente para escrever suas cartas de fim de ano para parentes e amigos, pediu ao ilustrador John Horsley que fizesse cartões com desenhos representando cenas do Natal e nos quais houvesse espaço para que ele escrevesse algumas palavras.

Já o uso da guirlanda, adorno natalino feito com flores, frutas e ramagens entrelaçadas, refere-se à Roma Antiga. Para os romanos, oferecer um ramo de planta significava um voto à saúde, e a peça foi, posteriormente, adaptada para o Natal.

Mas, sem dúvida, o mais conhecido símbolo do Natal em todo o mundo é o Papai Noel: a famosa figura sorridente e simpática do bom velhinho, rechonchudo, de barbas brancas, com sua roupa vermelha e botas pretas. Sua origem está ligada a São Nicolau, um bispo católico que viveu no século IV, na cidade de Mira, na Ásia Menor. Conta-se que todos os anos, na época do Natal, Nicolau costumava ajudar os pobres, presenteando especialmente as crianças, enquanto dormiam.

 

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E há mais inúmeros símbolos como a ceia, a estrela, as velas, o presépio, o sino e outros que variam de região para região.

Presentes e doação

Além de todos esses símbolos, um gesto é característica marcante em praticamente todos os natais celebrados ao redor do mundo: o ato de dar presentes.

Além de representar os presentes – ouro, incenso e mirra — que os três magos, vindos do Oriente, deram ao menino Jesus, presentear as pessoas também é um símbolo do momento de doação e de confraternização sempre presentes no chamado espírito natalino.

A verdade é que, independentemente de crenças, sincretismos, símbolos e do aspecto religioso, o Natal é uma época propícia ao perdão, à reconciliação e à solidariedade, inspirada pelo Deus que doou seu único filho para redimir a humanidade de todos os seus pecados e reconciliá-la com o Pai.

Motivados por esse espírito, desejamos que o Natal de todos os nossos leitores seja repleto de símbolos e, principalmente, de significados!

Busque seu propósito. Deixe  seu legado.

Rê Spallicci