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Gestão e Liderança

As sete maiores tendências de negócios em 2022, segundo a Forbes

Revista americana traça o que esperar do mercado corporativo no próximo ano

 9 de dezembro de 2021
6 min de leitura

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A gente piscou, e 2022 está aí! Impressionante! Parece que foi ontem que eu estava escrevendo sobre as tendências e possibilidades de 2021 e já estamos novamente aqui com o mesmo tema…

Mas isso não significa que nada mudou de lá para cá! Mudou, sim! E como mudou! Afinal, a pandemia que parecia que seria mais curta se prolongou por todo o ano de 2021, e as formas de trabalho, a meu ver, mudaram para sempre.

Em todos os setores, as organizações estão lutando com uma transformação rápida. Além disso, há enormes mudanças e desafios globais a enfrentar, como a mudança climática e a transformação do poder político e econômico. Para ser franca, nosso mundo está mudando rapidamente, e as organizações e profissionais devem aprender a se adaptarem de acordo com essa velocidade.

Por isso, acredito que este período do ano é essencial para olharmos para o futuro e, a fim de  ajudá-los nesse exercício, trago aqui algumas tendências do mundo corporativo para o próximo ano, de acordo com a prestigiosa revista Forbes.

Essas tendências principais fornecem uma fotografia de como o mundo dos negócios está evoluindo para se adaptar ao nosso mundo em rápida e constante transformação.

Tendência 1: operações sustentáveis ​​e resilientes

Todas as organizações devem buscar eliminar ou reduzir os custos ambientais de fazer negócios. A descarbonização da cadeia de suprimentos é um ponto inicial sensato, mas as empresas com visão de futuro estão olhando além da cadeia de suprimentos para melhorar a sustentabilidade em todas as operações. E, claro, a sustentabilidade está ligada à resiliência, uma vez que resiliência significa ser capaz de se adaptar e sobreviver por um longo prazo. É improvável que qualquer empresa que ignore a sustentabilidade tenha um bom desempenho nesta era de consumo consciente.

Tendência 2: O equilíbrio entre trabalhadores humanos e robôs inteligentes

Agora temos robôs cada vez mais capazes e sistemas de inteligência artificial (IA) que podem realizar tarefas, que antes eram feitas por humanos. Isso deixa os empregadores com algumas questões-chave: como encontramos o equilíbrio entre as máquinas inteligentes e a inteligência humana? Que funções devem ser atribuídas às máquinas? Quais funções são mais adequadas para os humanos? Não há dúvida de que a automação afetará todos os setores, então, os líderes de negócios devem preparar suas organizações – e seu pessoal – para a natureza mutante do trabalho.

Tendência 3: A mudança no pool de talentos na experiência dos funcionários

A forma como trabalhamos está evoluindo, com bastante gente mais jovem entrando no mercado de trabalho, e mais trabalhadores remotos. Em seu livro, “The Human Cloud”, Matthew Mottola e Matthew Coatney argumentam que o emprego de tempo integral tradicional ficará no passado, à medida que as organizações passam a admitir pessoas com base em contrato – com os contratantes trabalhando remotamente.

Tendência 4: Organizações mais planas e ágeis

Tradicionalmente, as organizações são bem hierárquicas e rígidas em suas estruturas. Mas isso está mudando, uma vez que os líderes reconhecem a necessidade de estruturas mais planas e ágeis que permitam à empresa reorganizar as equipes rapidamente e responder às mudanças. É também, em parte, uma resposta à natureza mutável do trabalho, particularmente a proliferação de trabalhadores autônomos e remotos.

Esta é a era das estruturas organizacionais mais planas, que se parecem mais com comunidades flexíveis do que com uma estrutura de pirâmide de cima para baixo.

Tendência 5: Autenticidade

Os consumidores de hoje estão buscando uma conexão mais significativa com as marcas. E essa necessidade de conexão deu origem à autenticidade como uma tendência de negócios por direito próprio. A autenticidade ajuda a fomentar as conexões humanas – porque, como humanos, gostamos de ver as marcas (e líderes de negócios) exibindo qualidades humanas valiosas  como honestidade, confiabilidade, empatia, compaixão, humildade e, talvez, até um pouco de vulnerabilidade e medo. Queremos que as marcas (e os líderes) se preocupem com os problemas e representem mais do que apenas gerar lucro.

Tendência 6: Negócios com propósito

Vinculada à autenticidade, essa tendência tem como objetivo garantir que sua organização exista para servir a um propósito significativo – e não apenas para gerar lucros para os acionistas. O propósito define por que a organização existe. (Não o que a organização é, o que faz ou para quem. Portanto, o propósito é diferente da missão e da visão.) É importante ressaltar que um propósito forte tem a promessa de transformação ou de lutar por algo melhor – seja um mundo melhor, uma maneira melhor de fazer algo ou o que for relevante para sua organização.

Tendência 7: Cooperação e integração

Vivemos em uma época em que quase tudo pode ser alcançado com a terceirização. O mundo empresarial global nunca foi tão integrado. E é um bom trabalho, porque a necessidade de trabalhar juntos para resolver os principais desafios de negócios (sem mencionar os maiores desafios da humanidade) é grande. De fato, no futuro, será cada vez mais difícil ter sucesso sem realmente fechar parcerias com outras organizações. Na prática, isso significa maior integração da cadeia de suprimentos, mais integração e compartilhamento de dados entre organizações e até mesmo cooperação entre concorrentes.

Espero que essa tendência o ajude a organizar seu mindset para um novo mercado de trabalho que já está batendo à nossa porta! Assim como as empresas, os profissionais que não se adaptarem rapidamente a tais mudanças, terão dificuldades enormes em se manterem competitivos…

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Rê Spallicci