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Produtividade

Não existe idade para aprender

A importância do aprendizado em todas as fases da vida, inclusive na terceira idade

 20 de outubro de 2021
5 min de leitura

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Aprender é algo que fazemos ao longo de nossas vidas inteiras. Não paramos de aprender simplesmente quando terminamos a escola – aprendemos coisas novas todos os dias.

O aprendizado na idade adulta nem sempre é feito em uma sala de aula, mas tem igual valor! Pense em todas as coisas novas que você aprende em um dia, seja no trabalho, aprendendo uma nova habilidade ou lendo algum artigo  algo on-line. Aprender é uma parte essencial da vida… E é o que todos devemos continuar fazendo, à medida que envelhecemos.

Como uma pessoa que ama sempre aprender e buscar mais conhecimento, li com alegria um artigo em que se destacou que o número de idosos em universidades brasileiras subiu quase 50% nos últimos anos, e a expectativa é de que este número tenha crescido ainda mais com a pandemia. Para se ter uma ideia da relevância desses números, no mesmo período, a alta de ingresso de alunos com menos de 59 anos foi de apenas 7%. 
 
De 2015 a 2019, o total de idosos em universidades cresceu 48%: são mais de 27 mil alunos 60+! No ensino a distância, também houve um salto. As informações são do Censo de Educação Superior de 2019, o mais recente disponibilizado pelo Ministério da Educação.

Importância do conhecimento

Manter a mente e o corpo ativos pode desempenhar um papel importante para manter os idosos felizes e saudáveis. Seja em um ambiente de sala de aula mais formal ou apenas aprendendo algo novo com um amigo, buscar conhecimento  proporciona propósito aos idosos.

Meire Cachioni, coordenadora do programa USP 60+, cita estudos que explicam  que a educação para idosos contribui para a manutenção de altos índices de satisfação com a vida e de sentimentos positivos. “Idosos que estudam relatam uma mudança na imagem social; eles se valorizam mais”, revela.
 
E  além dessa razão, listo abaixo outras que confirmam por que o aprendizado é tão importante, conforme  envelhecemos. Confira:

Cérebro ativo

Manter o cérebro ativo à medida que envelhecemos é essencial. Aprender novas habilidades ou sobre novos assuntos é uma ótima maneira de manter a mente sempre afiada. O aprendizado contínuo pode melhorar a memória, mantendo as células cerebrais e garantindo que essas células se comuniquem corretamente entre si. Pense em sua mente como um músculo; precisa ser exercitado regularmente para mantê-lo forte.

Impulso emocional

Aprender algo novo é uma ótima maneira de aumentar a autoestima. Quando se aprende uma nova habilidade, nos sentimos mais fortes, mais confiantes e orgulhosos de nós mesmos. Novas habilidades podem ainda dar um senso de independência mais forte, o que ajuda a manter a felicidade.

Um estudo sugere que a crença de que você é inteligente e tem uma mente forte pode ajudar a prevenir a perda de memória. No estudo, os idosos tiveram piores resultados  em tarefas relacionadas à memória, depois de serem expostos a estereótipos negativos sobre idosos e esquecimento. Eles tiveram um desempenho melhor nessas mesmas tarefas, quando foram informados de que é possível preservar sua memória durante os anos posteriores.

Novos relacionamentos

Ao decidir assistir a uma aula ou palestra, a pessoa se vê cercada por pessoas que compartilham alguns interesses em comum. Por exemplo, se você decidir fazer um curso sobre como falar um novo idioma, você sabe que todos estão interessados ​​em aprender a mesma coisa que você.

Também dá a oportunidade de fazer novos amigos fora da sala de aula. Organizar grupo de estudos para manter contato, certamente, será uma porta para alguns novos amigos.

Aproveitar o tempo livre

Pergunte a qualquer adulto ao seu redor se eles têm algo que sempre quiseram aprender. A maioria das pessoas tem uma lista de coisas que gostaria de aprender, mas simplesmente não têm tempo para isso. Quando estamos ocupados no trabalho ou em casa com as crianças, pode ser difícil arranjar tempo para fazer uma aula ou até mesmo reservar algum tempo  para aprender.

No entanto, depois de se aposentar, teremos finalmente tempo livre! É a oportunidade perfeita para fazer aquele curso que sempre quis fazer ou se entregar àquele  hobby que sempre quis experimentar. A satisfação de finalmente dominar essa habilidade ou aprofundar-se em um assunto sobre o qual sempre teve curiosidade proporciona um grande impulso de autoconfiança.

Que tal incentivar uma pessoa idosa que conhece a voltar aos estudos? Além de vagas formais no ensino superior, os idosos também contam com cursos de extensão voltados para eles em diversas universidades. Existem mais de 200 programas desse tipo em todo o País!

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Rê Spallicci